sexta-feira, 7 de setembro de 2012

ALFABETO ÁRABE







As salâmo “a-leikomA paz esteja com vocês


Dança do ventre e seus diversoa acessórios!!

DANÇA DO VENTRE COM PUNHAL

Dança com um punhal de metal feito especialmente para a dança, também conhecido como adaga. Pode ser dourado ou prateado e é vendido em lojas especializadas em artigos pra Dança do Ventre.

Pouco se sabe sobre seu surgimento, mas há hipóteses de que tenha surgido na Turquia pelos ciganos.

Geralmente a bailarina entra com o punhal escondido na roupa e no meio da dança o retira dançando com ele.

Ela faz desenhos no ar com o punhal, e às vezes o prende em algumas partes do corpo como na boca, na cintura ou no peito.

Ás vezes no meio da dança uma ou mais bailarinas podem simular uma luta com o punhal.

Não se dança geralmente ao som de músicas muito animadas ou alegres, como solos de derbak ou músicas folclóricas. Usam-se mais músicas não muito aceleradas, e que tenham um certo grau de mistério, para combinar com a dança. Além disso, não há um ritmo definido para esta dança.

Pelo punhal ser um objeto que representa combate ou defesa, a dança pode acompanhar tal sentimento, ou seja, de alguém se defendendo, numa dança forte, carregada de sentimentos, bem expressiva.

A bailarina movimenta, manuseia e segura o punhal de diferentes maneiras durante a dança, sempre tentando dar uma interpretação introspectiva, de mistério, de luta, batalha, proteção.

Há uma outra versão que conta que os mouros também raptavam mulheres a mando do sultão para aumentar o harém. Acredita-se que muitas mulheres eram forçadas a dançar para o público e escondiam o punhal no corpo para poderem se defender, caso algum homem exigisse uma intimidade.

Normalmente, a bailarina entra com ele escondido em alguma parte da roupa e no meio da coreografia, revela o acessório. Há alguns significados ao colocá-lo em determinadas partes do corpo.

Por exemplo, no peito demonstra amor. No meio dos seios, com a ponta enfiada no decote, significa sexo. Na testa com a ponta para baixo é magia, já com o punhal na horizontal representa assassinato. Nos dentes e no ventre é destreza e desafio. Entre as duas mãos e com movimentos sinuosos é uma homenagem a quem está na plateia. Segurá-lo com a ponta para fora da mão demonstra a liberdade da bailarina, enquanto a ponta para dentro indica que ela está comprometida. Se a bailarina bater o punhal na bainha, é como se fosse um chamado para a dança.

E vai uma dica de música para essa dança: Yearning de Raul Ferrando.

VESTIMENTA

Não há um traje específico, portanto pode ser dançada com uma roupa típica de dança do ventre de duas peças, bem como com um vestido.
Não existe uma roupa específica para dançar com o punhal, mas é levado em consideração a cor usada. Por exemplo, o preto simboliza a justiça e o elemento que absorve a energia negativa e a transforma em algo bom. O roxo é a cor da realeza que conecta a bailarina aos planos espirituais, como se ela traçasse o seu próprio destino. E o azul aponta o domínio dos espíritos ao mesmo tempo que mostra quietude e confiança.

O desafio para a bailarina nesta dança não é a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos.


DANÇA DO VENTRE COM ESPADA


Sua origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições. O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, precisa demonstrar calma e confiança ao equilibrá-la em diversas partes do corpo; Pontos de equilíbrio mais comuns: cabeça, queixo, ombro, quadril e coxa; Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo durante a música;



DANÇA DO VENTRE COM BENGALA/ BASTÃO

A Dança do Bastão é a versão feminina de uma dança masculina chamada Tahtib.
É conhecida também como Raks Al Assaya. É uma dança folclórica, alegre, mais graciosa que a masculina.
É geralmente dançada ao som do ritmo Said, podendo também ser dançada com os ritmos Baladi e Maqsoum. Said é o nome de uma região ao norte do Egito, local de onde se originou tal dança.
Movimentos delicados onde as mulheres apenas manejam o bastão demonstrando suas habilidades com o objeto, usando-o também como uma “moldura” para mostrar o corpo durante a execução de seus movimentos.
As mulheres demonstram toda sua habilidade girando o bastão de várias formas sempre com muito charme e delicadeza. Ao dançar, a bailarina demonstra destreza, equilíbrio e sensualidade, e sua expressão deve ser de alegria.
A vestimenta cobre o ventre, como um vestido, que pode ser de vários modelos, com abertura lateral, ou não, justo ou mais folgado, entre outros. Acessórios como xales, cintos, enfeites de cabeça, brincos de medalhas são bem-vindos.
A curva da bengala deve estar geralmente pra baixo durante a dança. Mas também cabe lembrar que há bengalas sem essa curva, que se assemelham mais a um bastão. Qualquer um desses modelos é apropriado para dançar.


DANÇA DO VENTRE- JARRO

Dança folclórica, surgida entre os beduínos .Uma dança de reverência à água, que representa a vida.
A água era escassa e por isso sagrada no Egito Antigo, e só era obtida após as cheias do Rio Nilo. As mulheres, ao encherem seus jarros com água do Nilo, celebravam a vida através de movimentos de seus corpos com o jarro. Por isso é uma dança alegre, de celebração, comemoração.

É conhecida também como Dança do Nilo, como Raks Al Balaas, e também como dança da Samaritana.
O traje mais recomendado para a apresentação é o vestido, ou outro que mantenha a barriga coberta.

O jarro pode ser de barro (ou imitando barro) ou enfeitado, depende da preferência. Os ritmos mais adequados são o Said e o Falahi.
Os movimentos desta dança são alegres, descontraídos, animados. A bailarina faz movimentos com o jarro, além de colocá-lo algumas vezes sobre partes do corpo, como a cabeça, cintura e ombros.

DANÇA DO VENTRE- CANDELABRO: RAKS SHAMADAN
Zouba El Klobatyia

Elemento original egípcio, o candelabro era utilizado no cortejo de casamento, com velas acesas para iluminar a passagem dos noivos e dos convidados. Dança-se, atualmente, como uma representação deste rito social, utilizando o ritmo zaffa.

Dançado em comemorações como aniversários, nascimentos, batismos ou casamentos. Os Candelabros ajustam-se à cabeça da bailarina, geralmente com um véu embaixo e é dançado com música lenta. As Taças são seguradas pelas mãos que realizam movimentos lentos e alongados.
Existem algumas teorias, uma versão que conta que era costume no antigo Egito obrigarem as escravas a colocarem várias lamparinas acesas numa armação de metal sobre suas cabeça e circularem nas festas de forma a iluminar o ambiente, uma vez que a maioria das festas eram realizadas à noite e não existia energia elétrica naquela época. Desta forma os faraós poderiam deslocar a luz da forma que desejassem. Algumas destas escravas eram acrobatas e bailarinas, daí terem começado a dançar com este objeto em suas cabeças. Outra teoria conta que as sacerdotisas da lua dançavam com velas sobre a cabeça para se purifica e purifica o ambiente, assim limpando as energias negativas.


Raks Shamadan tem o simbolismo de celebrar a vida e a união entre as pessoas. Em um casamento, por exemplo, a dançarina e suas velas simbolizam a luz que irá iluminar o caminho do novo casal, pode-se ver bailarina colocar a mão sobre o ventre da noiva, uma forma de lhe desejar fertilidade no futuro. Nas festas de aniversário, o homenageado costuma apagar as velas do candelabro no final da apresentação da bailarina, pois dizem que traz sorte se assim for feito.
Tradicionalmente é dançado com um vestido longo que cobre o ventre. Pode-se usar um tecido para cobrir a cabeça, esse tecido proteje seus cabelos da cera das velas. Não há um ritmo específico, mas recomenda-se o zaff e o malfuf.




DANÇA DO VENTRE- TAÇAS
Variação ocidental da dança com candelabro, é uma versão mais intimista, onde a bailarina equilibra nas mãos uma ou duas tacinhas que contém em seu interior velas acesas.




DANÇA DO VENTRE - VÉUS

Novela "O Clone"

São muitas as explicações para o uso do véu na dança do ventre. Em árabe é chamado de Hijab, que significa algo que separa duas coisas. Levando para o lado místico, o véu é o conhecimento oculto ou relevado e esta mudança de significado depende se ele está sendo usado ou retirado durante uma apresentação. É exatamente por isso que ele é tão encantador.
É comum algumas bailarinas, principalmente as iniciantes, começarem a se apresentar com o véu. É uma maneira de elas se sentirem mais seguras e irem se revelando aos poucos da mesma forma que o público cria expectativa por sua revelação. Além disso, ele pode dar grandes efeitos a alguns movimentos e até disfarçar truques e tropeços.
Há movimentos que são próprios do véu como tufão, asa de anjo, tenda, bandeja, noiva, encharpe…enfim..são tantas maneiras de dançar que não existe fórmula fechada. Tudo depende da criatividade e treino da bailarina. O treino é muito importante, principalmente se for fazer malabarismos e movimentos complicados.
O público consegue perceber quando o véu faz parte da bailarina ainda mais quando ela brinca com ele para demonstrar leveza e delicadeza. Mas de nada adianta se não houver uma boa postura e braços alongados. Uma dica é não usar roupas com apetrechos que possam prender o véu durante a apresentação. Cuidado com véus que já tenham miçangas, eles são mais pesados, podem enroscar e ainda machucar você.
DANÇA DOS 7 VÉUS
Uma das danças mais fortes e enigmáticas. Dança sagrada onde cada véu corresponde a um grau de iniciação. A sacerdotisa oferecia a dança para a deusa Ísis, que dentro dela existe,e lhe dá beleza e força. Os sete véus da deusa representam os sete chakras em equilíbrio e hamonia. A retirada e o cair de cada véu significam o abrir dos olhos, o cair da venda, que desperta a consciência da mulher e a evolução espiritual.
A bailarina se envolve com os sete véus. Os véus podem ser da seguintes cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, lilás, branco. A vestimenta da dança do ventre, embaixo dos  sete véus, é preferencialmente de cor clara, suave. A música deve ter andamento lento e duração longa (aproximadamente 7 a 8 minutos).

O primeiro véu, vermelho, é Marte e representa a agressivdade e a paixão, sentimentos fortes que devem ser deixados de lado para entrar no reino espiritual. É também o chakra base que fica na região da espinha, é o poder da energia sexual, por isso a bailarina normalmente entra como o véu de três metros solto, fazendo movimentos como mistério, deusa, giros e batidas fortes e shimies.
O segundo véu, laranja, é Júpiter responsável pelo sentimento de proteção e ajuda ao próximo. Além disso, representa o chackra sexual, por isso o véu costuma estar preso e enrolado no quadril. Daí a importância de executar movimentos como batidas laterais, oitos, redondos, tudo que seja na região do umbigo ao quadril.
O véu amarelo cobre a barriga da bailarina. Isso porque ele representa o chakra do plexo solar, no umbigo, e também o sol. Ele representa a eliminação do orgulho e vaidade, ao mesmo tempo em que traz esperança e alegria. Na hora de dançar, dê preferência por movimentos com a barriga, como ondulações abdominais, oitos para cima e para baixo e redondos internos.
O quarto véu é verde, o chakra cardíaco que também corresponde ao planeta Mercúrio. Costuma ficar preso em um dos braços justamente para mostrar que o ser humano vive em divisão, mas que podem vencer a indecisão e equilibrar seus sentimentos opostos. Aqui, use e abuse de movimentos com os braços e bustos: redondos, braços serperntes simbolizam bem o véu verde. Ele pode ser até menor, já que fica preso ao braço, mais ou menos 1 metro.
O antepenúltimo véu, o azul, é Vênus e simboliza o chakra laríngeo. Por isso, ele fica preso ao pescoço da bailarina, mas algumas bailarinas preferem colocar no outro braço, em equilíbrio ao verde. Ele mostra a superação da dificuldade de expressão, ressalta a honestida e a paz interior. Movimentos com a cabeça são os mais usados, mas se colocado no braço, a regra é a mesma para o quarto véu.
O véu lilás é o chacra central e representa Saturno. É a abertura da consciência para o mundo espirtual. Geralmente ele cobre o rosto da bailarina como chadô e os movimentos são mais serenos e suaves com a cabeça e o olhos e a retirada dele é quase triunfal, pois falta pouco para a sacerdotisa estar pronta para entrar no mundo oculto.
O sétimo e último véu é de cor branca e representa a lua e o chakra coronário. É a união de todas as cores e significa a pureza. Ele fica preso à cabela da bailarina como os véus beduínos e você deve fazer movimentos leves, como flutando…giros são benvindos, principalmente na hora de retirar o véu.
Depois de tirar tanto véu, onde eles vão parar? Tem gente que prefere fazer um círculo em volta da bailarina, deixando o vermelho atrás e deixando cair em sentido horário, representando os sete portais que passamos ao chegar no outro mundo. Há outra pessoas que fazem uma fileira à frente do palco e vão dançando entre os véus, conforme vão caindo. Só nunca vimos jogarem tudo em um bolo só.
A roupa por debaixo de tanto véu costuma ser simples, com calça e de cor clara. Nada de bordados e pedrarias pesadas, já que a ideia era ficar nua depois de retirar todos os véus. Para dançar com calma, escolha uma música com média de 7 minutos, para você ter ao menos 1 minuto para trabalhar cada véu. É um momento sereno e sublime, encarne a sacerdotisa em busca da verdade e deixe a sua dança mais suave a cada queda de véu.

DANÇA DO VENTRE COM PANDEIRO



O pandeiro é um acessório cênico utilizado pela bailarina enquanto dança e é tocado apenas em alguns momentos para fazer as marcações da música. Ou seja, ela não toca o tempo inteiro como faz o músico com o pandeiro.


As músicas e a dança com este instrumento geralmente são muito alegres e festivas, devido a essa felicidade e festividade, alguns dizem que a dança com o pandeiro representa a boa colheita de frutas.

Geralmente usam-se ritmos mais rápidos, nos quais acompanham-se as batidas da percussão, como por exemplo no said, malfuf e falahi.
Nas apresentações, é comum fazer marcações com ele em batidas fortes, podendo marcar o ritmo nas mãos, ombros, quadril, joelhos por exemplo.



DANÇA DO VENTRE COM SERPENTE

Antigamente a bailarina dançava com uma serpente de metal (muitas vezes de ouro), pois este animal era considerado sagrado, símbolo de sabedoria e também da imortalidade( como na imagem arquetípica em que a serpente engole a própria cauda).
  A dança com a serpente está  ligada ao simbolismo do bem e do mal, o contraste entre o consciente e o inconsciente. Na Dança da Serpente, o profano e o sagrado são contemplados pela sua beleza. Ela representa a força e o poder de domar as dificuldades da vida, e manter o equilíbrio.









Máçal kheirBoa tarde e boa noite!


Cantores e cantoras da música árabe

Um Kholtoum: A mais importante cantora árabe de todos os tempos. Suas interpretações dramáticas e fortes do amor perdido, emocionam até hoje. Todas as bailarinas árabes dançam ao menos uma música de Um Kholtoum nos seus shows.

Sabah: Cantora libanesa, sempre interpreta canções leves. 

Farid El Atrash-cantor: Compositor, músico, ator, tem composições clássicas, eternas. Teve um relacionamento com uma famosa bailarina egípcia, Samia Gamal.


Fairuz: Conhecida pelos árabes como a "Princesa da música", tem voz de soprano e uma qualidade de interpretação ímpar.

Abdel Halim El Hafez: O grande cantor e compositor Egípcio, tem músicas com duração de quase uma hora, orquestradas com 60 músicos que ele regia, suas obras são consideradas eternas.

Uadia Assáfe: Importante cantor e compositor libanês, autor de clássicos da música árabe.

Kázem Esséher: Cantor iraquiano, da atualidade, possui uma voz marcante e interpretações carismáticas.

Georges Uasuf: Conhecido por cantar as músicas clássicas de Um Kholtoum, é um dos maiores artistas árabes de todos os tempos.

Ahmad Adawya: Egípcio, por ter criado muitas canções especialmente para a dança, é um dos mais importantes compositores e cantores para as bailarinas.

Maiada El Henewa: Tem voz de soprano lindíssima, interpreta as canções com sentimento e graça.

Magida Rumi: Libanesa com voz de soprano aguda, canta especialmente canções de estilo clássico.

Warda El Jazairia: Cantora algeriana com muitos hits de sucessos da música árabe, um deles muito popular entre as bailarinas, a canção Betwanes Bik.

Ualid Tufik: Libanês de grande sucesso, atualmente atua em filmes e vive no Egito.

Mary Suleiman: Cantora libanesa, interpreta o estilo clássico da música.

Ghassan Saliba: Também segue as tradições de interpretar o estilo clássico.

Samira Tufik: Considerada a Sâmra (morena) querida dos árabes, costuma cantar músicas da arabia, beduína, como o Khalige.

Uael Kfoury: Cantor libanês, interpreta canções que falam de diferentes cidades do Líbano e seus costumes. Tem uma voz belíssima, e interpreta com sentimento.

E mais:

Amr Diab
Diana Haddad
Fadel Shaker
Hakim

Instrumentos musicais

Instrumentos de Sopro





Mizmar: Cornetinha de som "estridente" podemos percebê-la especialmente no Said.













Nay: A flauta, o mais antigo instrumento musical. A bailarina, ao dançar o som deste instrumento, demonstra o domínio de seu corpo nos ritmos lentos.





Instrumentos de corda



Alaúde: Utiliza-se de tremidos e shimmies para fazer a leitura do som deste instrumento. Também é chamado de "oud" que, em árabe, quer dizer madeira. É tão popular no mundo árabe que, em todas as famílias é possivel encpntrar alguém que toque alaúde.






Kamanja , Violín e violoncelo: De origem europeia, foi adotado pela música árabe no século XIX. Na segunda metade do século XX tornou-se comum nas grandes orquestras a utilização de pelo menos três deles.






Bouzouk




Bouzouk: É um alaúde pequeno no corpo e longo no braço e produz sons mais agudos. Utilizado na Grécia, mas também encontrado em países árabes.








Instrumentos de Percussão


Derbake
Derbake ou darbukka: É de certo o instrumento de percussão mais importante. Enquanto outros instrumentos marcam o ritmo, o derbake tem liberdade criar e improvisa "frases ou floreios".



Dohola: Uma "tabla grave" semelhante ao derbake, porém maior e mais largo. Seu som é mais grave e serve como base rítmica para solos de percussão. O doholla segura o ritmo enquanto o derbake "brinca" floreando em cima da ritmo.

Duff ou Raqq




Duff ou Raqq: É uma espécie de pandeiro. Seu aspecto é exatamente igual ao pandeiro, porém seu tamanho é menor. Também possui pratinhos ao seu redor. Como requer um som mais suave, a pele que se utiliza é a de peixe. Pode ser usado para liderar a percussão ou para seu pano de fundo, como o músico preferir.





Tabel: Significa "tambor grande". Instrumento recoberto com pele dos dois lados. Toca-se pendurado ao corpo. Usado em danças folclóricas, chega a substituir a própria tabla em algumas regiões. Possui um som contagiante.


Snujs: Sagat ou snujs são címbalos de metal, no formato de pequenos pratos. Além de marcar o ritmo, seus floreados dão vida à música. Podem ser tocados por uma bailarina durante a dança, ou mesmo por quem assiste.






Folclore árabe

As danças folclóricas normalmente retratam os costumes ou rituais de certa região de e por isso são utilizadas roupas diferentes das de dança do ventre clássica.

Khaligi: Dança genérica dos países do golfo pérsico. É caracterizada pelo uso de uma bata longa e fluida e por intenso uso dos cabelos. Caracteriza-se por uma atmosfera de união familiar, ou simplesmente fraterna entre as mulheres presentes. Dança-se com ritmos do golfo, principalmente o soudi.

Jarro: Representa o trajeto das mulheres em busca da água. Marcada também pelo equilíbrio.


Said: Dança do sul do Egito, podendo ser dançada com o bastão (no ocidente, bengala).


Meleah laff: Não é exatamente folclore, e sim uma representação do cotidiano portuário egípcio de Alexandria. As mulheres trajam um pano (meleah) enrolado (laff) no corpo.